terça-feira, 19 de agosto de 2008

O Zé

Há tempos que meu filho me pede um cachorro e a minha resposta é sempre a mesma : neeeeeemmm pensar! Vibrei quando soube que para o prédio que estavámos nos mudando, no seu regulamento tava lá escrito: proibido ter cães! Nem precisava mais explicar que cachorro dava muito trabalho, que ia sobrar prá mim os passeios em dias de sol e chuva, a "roeção" de pés de mesa, sofas, levar prá tomar banho,etc e tal.
Mas, coitadinho, filho único, passa o dia sem mãe, carente... Depois de uns 4 peixes mortos ( afogados?rs) resolvemos partir para um porquinho da índia. E já há dois meses, nossa família tem um novo membro, chamado Zé. Fofo, simpático, cagão( como todos) mas que tem feito a alegria do Luca. Assim que tiver, coloco aqui uma foto dele para comprovar o que eu digo!
E aproveitando o assunto, lembrei de que quando minha irmã caçula eram pequena, minha mãe comprou um hamster para ela. Por desconhecimento das peculiaridades do animal, esse hamster veio a falecer de um jeito horrível : queimado! Ninguém sabia que eles, os hamsters ,por receio de ficar sem comida, comem até quase explodir, enchem umas bolsas laterais e meio que hibernam. Aí, amanhece um belo dia e o coitado tava lá na gaiola, todo inchadão e "morto". Minha mãe pega o coitado e o joga no incinerador do prédio( não dava prá fazer um enterro no Leblon, que mesmo em longíqua época, já não tinha mais lotes vagos). Mas eis que a minha irmã , dias depois, recebeu uns fascículos novos de uma coleção (sei lá no nome, talvez) de "Meus Bichos". Qual era o animalzinho focado dessa vez? Acertou quem disse hamster. Ela lendo, descobriu então o que realmente tinha acontecido e aí, imaginem o chororô e o drama, que a minha mãe teve que aguentar por dias: "você MATOU meu bichinho, ele virou churrasquinho" e isso até minha mãe não suportar mais o "remorso" e comprar um porquinho da índia, o Oswaldo.
Oswaldo, porque ela e meu outro irmão, andando pela rua, encontraram no chão, uma letra O, vermelha, caída de algum letreiro. Essa letra O foi então dependurada na gaiola e o bicho batizado de Oswaldo.
Oswaldo viveu por uns bons 6 anos conosco e veio a falecer de velhice, penso eu, quando num carnaval, viajaram todos, menos eu. Ou seja, morreu comigo, ô dó. E quando cheguei na área de serviço e encontrei seu corpinho durinho, esticadinho, entrei em desespero, passei a mão no interfone e chorando chamei o porteiro: "Seu" Pintinho( não me perguntem o porquê dele ter esse apelido, nem desconfio), corre aqui que o Oswaldo morreu. Ele subiu os 12 andares feito um louco, já achando que ia presenciar o maior bafão da vida dele, porque, se eu estava só em casa, quem seria o tal do Oswaldo morto? A cara de decepção dele , era de matar de rir( mas lógico, que isso eu só percebi depois, porque naquele momento eu ainda estava muito "abalada" com a morte).
E, tomara, que agora o Zé só nos faça companhia, sem churrascos, mortes espetaculares ou coisas afins!

9 comentários:

Srta Diazepan disse...

ter um bichinho é sempre uma alegria... eu tenho dois gatos que espantam meu mau humor ( ou fazem o possivel pra isso! *rs)

pq vc naum quer um dog heim??? Eles são tao amigos...e cagar por cagar... porquinho tb naum caga? E ele não é porco? hauhauahuahauha

beijos

Lilian Devlin disse...

Srta Diazepan,
Ambos são cagões, mas o porquinho tem um vantagem : tem seu espaço para borranças limitado a uma gaiola! Ahá, viu como é MUUUITO mais fácil lidar com ele? Eu recomendo! rsrs
Beijos procê tbm!

Evandro Varella disse...

Não deixa o Zé sozinho em casa não... trás ele aqui pro trabalho! Ele será muito bem recebido e de quebra vai animar a moçada aqui do setor.
Bjs
Vavá

Lilian Devlin disse...

Mas o tempo que o Zé fica só é pequeno! Ele tem o Luca que o carrega para cima e para baixo a manhã toda e de tarde, ele aproveita para dormir enquanto a minha "ajudante" termina as tarefas da casa. Daí, ele me aguarda "ansioso", já que para ele eu sou sinônimo de geladeira, porque eu que o alimento!
E eu queria ver, se trouxesse pro trabalho, quem é que ia se prontificar a limpar as borranças... rsrs
Bjs!

Marcos Rittner - Author disse...

Engraçadíssima tuas estórias de bichinhos. Depois preciso te contar das tres hamsters que ganhei quando vim p BH. Eram femeas. Lesbicas. Fornicavam muito. Doei-as. Depois conto o resto!

Evandro Varella disse...

Amanhâ como você sabe estarei em Sampa, mas pra você não sentir muitas saudades, deixei uma lembrancinha pra você lá no blog.
Bjs
Vavá

Anônimo disse...

Não acredito que escrevi um tantão e quando apertei o treco aqui..sumiu tudo!!!!!!!!!!!!

Mas vou logo adiantando que vou ter um papo ao pé do ouvido com o Luca..não existe NENHUMA regra de condomínio que impeça vc, de ter seu bicho e estimação..
Vá encontrando outra desculpa!!!!!!!! rs

Anônimo disse...

Não acredito que escrevi um tantão e quando apertei o treco aqui..sumiu tudo!!!!!!!!!!!!

Mas vou logo adiantando que vou ter um papo ao pé do ouvido com o Luca..não existe NENHUMA regra de condomínio que impeça vc, de ter seu bicho e estimação..
Vá encontrando outra desculpa!!!!!!!! rs

Anônimo disse...

Apertei tanto que apareceu duas vezes meu comentario..Sou triste! rs