quarta-feira, 13 de agosto de 2008

A vingança é um prato que se come frio... rs


A amiga que comentei "en passant" ( coisa de viado isso, né?) no post sobre malhação dentro do ônibus( nem vou linkar, tá logo abaixo, deixa de preguiça, vai lá ler!)além de fisioterapeuta, era(é) cantora. E por gostar de música, veio a conhecer uma porção de músicos,que na época, ainda desconhecidos. Mas ela fazia um ótimo trabalho de divulgação deles aqui em BH e por causa dela, Paula e eu fomos parar em lugares, digamos, alternativos e estranhos( algum até mesmo perigoso!aff), para ver (ótimos) shows dos tais desconhecidos( de novo, desconhecidos na época e isso já tem bem uns 15 anos , ou mais).
Um desses desconhecidos( na época, de novo) morava em São Paulo e aproveitando que eu ia para lá ver minha irmã, essa minha amiga me pediu que eu levasse um "pacotinho"( imaginem o tamanho...) para ele. Levei, na boa. Chegando em São Paulo, liguei para ele, dizendo da encomenda que estava comigo e ele ficou de ir buscar. Não senti muita firmeza no "vou buscar" depois que ele soube que onde a minha irmã morava era do outro lado onde ele morava. E isso prá São paulo, significa ser MUITO longe.. Bom, como eu já esperava,ele não apareceu durante os 4 dias que por lá passei e na véspera de ir embora( ainda ia dar uma passadinha no Rio, onde tenho outro irmão) liguei de novo, dizendo que estava de partida( afinal, eu queria me livre da encomenda). Ele aí perguntou como eu ia embora. Como era época de vacas macérrimas( hoje, minhas vacas só estão magras, mas naquela época, eram pele e osso, coitadas!) disse que estava indo de ônibus e que ele sairia da Rodoviária do Tietê. Ele então se animou de ir lá buscar , já que ficava muito mais próxima da casa dele a Rodoviária do que onde eu estava. Aí, eu disse o horário de saída do meu ônibus e ele ficou de aparecer por lá uns 20 minutos antes.
No dia seguinte, fui eu para a Rodoviária, arrastando mala e o tal do PACOTE, que não pude despachar, porque, afinal, seria entregue ali mesmo, na plataforma de embarque. Nem preciso dizer que ele NÃO apareceu e eu fiquei com aquele PACOTÃO na mão, que com muito custo eu consegui colocar no bagageiro de cima, já que o debaixo estava fechado , o ônibus saindo e eu lá, com cara de "espera mais um pouco". Não era uma mala sem alça, mas deu trabalho o tal do pacote. Porque teve que ir comigo pro Rio, voltar para BH e depois eu ter que arrumar um jeito de o devolver à dona.
Quando eu devolvi o pacote, disse prá minha amiga que um dia ele ia ser conhecido e que eu comentaria com todo mundo, o bolo que ele me deu na Rodoviária do Tietê. E é o que agora eu estou fazendo! A figura se chama Zeca Baleiro e bem que ele poderia me fazer o favor de fazer uma versão do "Por onde andará Sthephen Fry?" adaptada por "Onde andará a Rossana?" que nunca mais eu vi e de quem tenho muita saudade!
Ah! um outro "desconhecido" da época era o Chico César, cuja música "Mama África" conhecemos antes , pela voz da Rossana (e em fitas cassetes na voz do próprio), num dos muitos shows que assistimos! Bons tempos!

4 comentários:

Lomyne disse...

Mas depois de 15 anos, a vingança é um prato frio e empoeirado, já... Enfim, manda isso por e-mail pra ele, vai que ele faz uma música pra vc...

Lilian Devlin disse...

Lomyne,
Os shows é que tem uns 15 anos. O acontecido nem tá tão velhinho assim, digamos que ligeiramente empoeirado, porque tem só uns 10 anos... Mas a poeira a gente assopra e dá prá comer assim mesmo!
Quanto a sua idéia,do e-mail, é uma sim! Quem sabe eu não "tomo coragem"?

Srta Diazepan disse...

que chique heim...e que preguiçoso o zeca viu! *rs

obrigada pela visita!

bjos

Paula disse...

Nossa, nem me fale desses shows, principalmente aquele do Zeca Baleiro lá no Primeiro de Maio... Aquele chopp lá no Calabouço... Putz, que saudades dessa época, desse tempo em que as minhas preocupações eram tão levianas, inconseqüentes e ingênuas... hahaha

Ai, ai, vontade de fazer uma farra dessas um dia desses...